domingo, 23 de setembro de 2018

CONSTRUINDO UMA NAÇÃO BRASILEIRA MELHOR. Uma série voltada para nossos problemas urbanos, rurais nos municípios, estados e união, no Brasil de 2018.


CONSTRUINDO UMA NAÇÃO BRASILEIRA MELHOR.
Uma série voltada para nossos problemas urbanos, rurais nos municípios, estados e união, no Brasil de 2018.

TEMA: MOBILIDADE URBANA

SERIE - PROBLEMAS QUE AFLIGEM NOSSA POPULAÇÃO BRASILEIRA - Temas importantes para ser discutidos com o povo.

Uma série nova, com o propósito de promover a informação sobre os assuntos temáticos que angustiam e afligem no dia a dia, nossa população brasileira.

Essa série, evita confrontos com temas "políticos partidários", pois entendemos que desde 1985 a 2018, os novos governos democráticos não administraram o Brasil com a devida responsabilidade fiscal e tributária, bem como, com propostas sérias nas políticas públicas honestas que viessem a resolver problemas de décadas.

Como exemplo, o problema do SANEAMENTO BÁSICO é o mais apropriado para nossa explicação, pois as condições de satisfazer condições na área de saneamento, permanecem em patamares de 1985 em relação a sua população atual, em 2018.

Vivemos no SANEAMENTO BÁSICO BRASILEIRO, na ERA MEDIEVAL, por incrível que possa parecer neste nosso comentário. Porém, verdades devem ser ditas e enfrentadas por aqueles que assumem postos de agentes públicos eletivos.

Outro tema importante, MOBILIDADE URBANA é um problema também provocado por políticas equivocadas de planejamento de estado, na priorização do modal rodoviário. Assim, nossas cidades foram pensadas para a circulação dos automóveis, em detrimento dos sistemas coletivos de transportes urbanos públicos.

Com isso, os espaços viários urbanos são limitados, e as quantidade de veículos (automóveis, caminhões, motocicletas, ônibus, etc), acabam provocando uma disputa desigual, ou seja, as prioridades ficam invertidas, em prejuízo do transporte coletivo urbano, via ônibus, a exemplo.

Questões de faltas de ferrovias, hidrovias, navegação fluvial, navegação marítima para transportar cargas e pessoas pelo vasto e imenso território brasileiro, ficou muito evidente na dependência do BRASIL no transporte rodoviário, ou seja, por caminhões.

Imaginem os custos aumentados pela falta de logística e investimentos na construção de ferrovias, na melhoria e modernização dos nossos portos marítimos e fluviais.

Assim, políticas erradas geraram deseconomias no Brasil, poluição do ar nos centros urbanos, e outros problemas que serão apresentados e discutidos em sites e blogs com conteúdos específicos. 

Para melhor entendimento da palavra deseconomias, devido não ser muito utilizadas no cotidiano brasileiro, segundo dicionários de língua portuguesa é definida como:

Significado de Deseconomia


n.f. 1. (Economia) Ausência de competência ou eficácia no uso de meios produtivos, provocando um aumento no custo de produção. (Etm. des + economia).

Classificação gramatical: nome femininoDivisão silábica de deseconomia: de·se·co·no·mi·a


As economias de escala são aquelas em que o aumento na produção resulta em uma queda do custo médio do produto.  
Em Economia, os conceitos de "Deseconomia de escala" são definidos como o processo inverso ao da economia de escala. 
Ela acontece quanto o custo com os fatores de produção cresce mais do que a produção resultante desse investimento, resultando em um aumento no custo médio por unidade produzida.

Transformando as definições teóricas de maneira compreensível para o leitor, explicamos com exemplos práticos, que vivemos no nosso dia a dia, nas cidades brasileiras.

Imaginem que não precisamos estar em uma fábrica qualquer, para perceber os conceitos na vida prática. Escolheremos o meio urbano, onde as pessoas que habitam nas cidades, fazem suas diversas atividades, como, estudar, comprar, ir ao supermercado e ou shopping center, trabalhar, procurar lazer e diversão, visitar amigos e parentes, dentre outras inúmeras atividades.

Assim, quando existem congestionamentos no trânsito dentro desse espaço urbano, conhecido como sistema viário, ocorrem atrasos, gasto de combustíveis, perdas de horas de produção, atrasos nas atividades fim (serviços, comércio e indústrias) para funcionários, vendedores, empregadores, etc. Todos são afetados por esse grave problema.

Dessa forma, todos os prejuízos provocados pelo congestionamento nas vias urbanas, acabam provocando as deseconomias a que nos referimos anteriormente. Com queima de óleo diesel em decorrência do congestionamento, em veículos de cargas na paralização e sem produzir o transporte esperado (entregas de matérias primas, entregas de manufaturas para o comércio, varejos etc, transporte de produtos para exportação, etc).

Para facilitar a compreensão,  existindo congestionamentos viários, as perdas nos transportes de cargas  no exemplo utilizado, irão gerar as seguintes deseconomias de uma forma geral, sem esgotar totalmente todas elas.

1. Gastos excessivos de combustíveis, sem a contrapartida da produção, ou seja, da realização fim dos transportes de cargas;

2. Custos com mão de obra de motoristas, e funcionários envolvidos no transporte em si;

3. Lentidão nos deslocamentos viários, provocando atrasos a todos os usuários do mesmo sistema viário em questão;

4. Prejuízos também ao meio ambiente, com uma enorme quantidade de CO² (gás carbônico e ou monóxido de carbono) lançado na atmosfera das cidades, e as partículas também jogadas no mesmo espaço, através de motores diesel, contribuindo com a má qualidade do ar - O² (Oxigênio) que respiramos;

5. Capital parado nos investimentos em frotas de veículos de carga, que precisam produzir para manter viável os pagamentos de financiamentos e que gerem receitas (fretes) de quantidade suficiente para a sobrevivência das empresas PJ e ou de motoristas particulares que trabalham em transportar cargas com seus próprios veículos, com mesmos prejuízos para eles PF;

6. A quantidade de horas perdidas por vários profissionais nessas condições, são já identificadas por estudos do IPEA, e são prejuízos bilionários que o Brasil acaba promovendo pela ineficiência e falta de planejamento dos sistemas viários e demais políticas contraditórias.

O problema vêm de longe, com a implantação da indústria automobilística no Brasil, ou seja, os recursos e demais prioridades foram destinados a ampliação dos espaços para o sistema viário garantir condições de fluidez para os automóveis. 

A competição do automóvel com o transporte público urbano nas cidades, ocasionou a queda de passageiros transportados anualmente nesses sistemas públicos. Ainda, contribuiu muito severamente na ocupação dos limitados espaços das vias urbanas de regiões centrais das nossas cidades brasileiras em geral, provocando uma disputa por esse espaço, por estacionamentos, por uso de faixas de rolamento para o trânsito dos automóveis.

A prioridade do transporte coletivo urbano, público nas cidades sofreu além da queda das demandas, ano após ano, uma queda também na qualidade dos serviços. No sistema de transportes de passageiros, a mensuração dos serviços se dá através de parâmetros estabelecidos, como um deles, os chamados NÍVEIS DE SERVIÇO. 

Em algumas cooperativas dos EUA, essa variação vai de A até E, onde A é o melhor nível e E o pior nível de serviço, ora nas condições do trânsito, sua fluidez, segurança, condições de manutenção dos pavimentos, sinalização viária implantada, segurança viária, disponibilidade de transportes de passageiros, frequências, tempo de espera, tempo de viagem, dentre outros.

Estudamos desde 2002, a cooperativa americana TCRP, que apresenta centenas de estudos em todos os modais encontrados nos Estados Unidos. 











Convidamos a conhecer nosso site MOBILIDADE URBANA, e conhecer nossas propostas e de outros autores, comunidades acadêmicas e empresariais, governos, e experiências .internacionais visando melhorar os atuais problemas, e planejar melhor nossas questões dos transportes no Brasil.

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Obrigado!
Engº José Antonio S. Gonçalves .'.
Ribeirão Preto, Estado de São Paulo.
Especialista em Engenharia Urbana, Geotecnologias.


Link direto: https://mobilidade-urbana.simplesite.com/ 

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