quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

O GRAVE ERRO DO TABELAMENTO DE FRETES NO BRASIL.

AUTOMAÇÃO DOS SETORES DE CARGAS, LOGÍSTICA E TECNOLOGIAS. UMA NOVA MANEIRA DE TRANSPORTE ESTARÁ SENDO IMPLANTADA NO BRASIL 2019 - 2022.

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Quando o país está mal encaminhado, tudo o que se pensa é retrógrado e que demonstra medidas que vão contra a livre iniciativa, pertinente ao livre mercado e concorrência.

A prestação de serviços de transportes de cargas no Brasil poderá ser exercida por qualquer pessoa habilitada e registrada para tal função, e o risco do seu investimento (caminhões, carretas, pneus, motores, seguros, etc) fica por conta e risco dos motoristas empreendedores.

As empresas jurídicas que concorrem no mercado, devem apresentar um diferencial de mercado para cativar sua clientela, ora na qualidade dos serviços oferecidos, na logística e capacidade de adaptação as necessidades dos clientes.

Assim, entendo que o processo está de ponta cabeça. A redução dos custos dos fretes passa por uma ampla revisão do MONOPÓLIO ESTATAL da produção de Diesel, através da estatal PETROBRÁS. Assim, os preços altos são consequências da falta de concorrência desse monopólio que urge por mudanças no Brasil.

Ainda, outras questões primordiais, seriam na revisão de tarifas e revisão dos custos das praças de pedágios. Afinal, os pedágios andam na contramão do MERCADO. Fazendo um rápido raciocínio, a FROTA CIRCULANTE e que utiliza as rodovias brasileiras aumentou consideravelmente, ou seja, as RECEITAS DAS CONCESSIONÁRIAS também aumentam na mesma proporção.

Só nesse item têm muita gordura para ser queimada,e os preços absurdos das tarifas de pedágios também poderão ser revisados, contribuindo com a diminuição dos custos operacionais dos transportes.

Agora, pneus, insumos, a livre concorrência faz com que os preços de pneus e peças não extrapolem em aumentos absurdos, pois o mercado de autopeças é altamente competitivo no Brasil. Atualmente temos uma dezena de novos fabricantes de peças, motores, e insumos para a frota rodoviária nacional, equilibrando as demandas e os preços finais junto aos consumidores.

Vejamos outra questão. A CIDE que é o imposto que incidiu diretamente nos preços da matriz dos combustíveis, é um custo altíssimo para o setor produtivo, porque os valores arrecadados vão para cobrir rombos bilionários no orçamento das contas públicas brasileiras. Temos que cortar impostos, contribuições e demais taxas incidentes sobre energia que faz parte do setor de transporte brasileiro.

Ainda, temos opções de produção de 70% de diesel de maneira rápida, através da matriz da BIOMASSA do setor do Alcool, ou seja, uma nova fonte renovável que irá suplantar em quase 3/4 as demandas de diesel no Brasil. E como ficam os interesses das petrolíferas nessa questão?

Os CAMINHONEIROS devem ser bem informados para que saibam como agir e proceder com inteligência necessária, pois existem reais alternativas para que o custo do DIESEL despenque no Brasil, se for desagregado do monopólio estatal da PETROBRAS S/A.

E vamos agora por último, rememorar a história do século XIX e início do século XX passado. Os fazendeiros de café, tinham uma necessidade de agilidade nos transportes dos grãos de café, para exportação no portos de SANTOS, SP. E o que fizeram, se comprometeram em construir FERROVIAS para diminuição dos custos, agilidade e velocidade no escoamento da produção perante o mercado competitivo internacional.

E pergunto aos senhores CAMINHONEIROS: Se as cooperativas gigantescas que têm milhares de cooperados e produtores agrícolas se dispuserem a construir FERROVIAS?

O caminhão e o transporte rodoviário ficará com uma receita oriunda da fragmentação de cargas, ou seja, a RECEITA DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS irá despencar, e muitos irão fazer transportes em troca de fretes para subsistência, e outros, não terão mais condições de manter os caminhões nas estradas.
Essa é a realidade de um especialista em TRANSPORTES, que vê o momento muito delicado para os caminhoneiros, na insistência de pleitear de forma MANCA E ERRADA, não combatendo custos de produção, não pleiteando revisões nas fórmulas de cálculo dos pedágios em muitas rodovias estaduais (CAIXA PRETA DA PROPINA), e demais impostos - CIDE, etc.

Apenas como informação, com a volta da confiança no Brasil, bilhões de dólares serão investidos em infraestrutura e logística no país. Um dos setores que receberá investimentos pesados e logísticos, será a bola da vez, agora corrigindo erros do passado, na implantação de FERROVIAS [Norte-Sul], [Leste-Oeste] e a urgente recuperação e padronização de bitolas que já deveriam ter sido realizadas.
Então senhores do transporte rodoviário de cargas e passageiros. Meditem antes de continuar a insistir no ERRO ESTRATÉGICO da paralisação do transporte de cargas. Os prejuízos serão inaceitáveis, e o BRASIL é certamente em 2019, um novo país, e um grande atrativo de investidores internacionais.
É apenas uma questão de tempo. Simples assim.
A lei do livre MERCADO existe e ela não é controlada por tabelamentos, e ou, congelamentos, ou por decretos mágicos.
Que tal uma boa reflexão sobre o assunto - desse importante setor de transportes no Brasil?

Agradeço, e aqueles que concordam e ou queiram opinar que o façam pois as propostas e novas soluções deverão ser pensadas. Portanto, é muito importante no conceito de que ganha-ganha para todos, pois o negócio poderá afundar com o passar dos tempos que virão.

COMPARTILHEM.

Obrigado!
Engº José Antonio Gonçalves.'.
ENGEFROM ENGENHARIA - Escritório técnico de prestação de serviços e consultorias em engenharia.
Ribeirão Preto, Estado de São Paulo.
Editado e publicado em 03/01/2019.

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FONTE - JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO.
Link: Reportagem da FOLHA DE SÃO PAULO

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